O que é perigoso é a distopia pélvica do rim
Um arranjo anormal ou distopia é uma violação da topografia de um ou ambos os rins, pelo que o órgão é deslocado acima ou abaixo da sua posição original. A incidência desta doença é de 800 a 1000 recém nascidos de ambos os sexos.
Espécie e classificação de
Dystopia ocorre como resultado de rotação anormal e deslocamento do rim da pelve para a região lombar.É classificado de acordo com o nível em que o deslocamento do rim cessou:
- pélvico;
- sacroilíaco;
- lombar;
- é um tipo torácico( um tipo especial de localização anormal que surge da migração excessiva de rim).
A discopia também é unilateral( homolateral) ou bilateral.
Dois lados é muito menos comum, mas na maioria das vezes é cruzado. A cruz é caracterizada pelo fato de o ureter do rim esquerdo se esvaziar na bexiga para a direita e vice-versa.
A distopia do rim pélvico é menos comum do que sacroilíaca, mas é mais clinicamente significativa devido à variedade de sua manifestação. Por sua vez, a distopia pélvica do rim direito é diagnosticada mais frequentemente do que a esquerda. As artérias renais, com localização pélvica do rim, se estendem a partir da artéria ilíaca interna e não da aorta. Os rins nesta anomalia estão localizados no espaço de douglas nas mulheres( entre o reto e o útero) e nos homens entre a bexiga e o reto. Uma característica distintiva da distopia pélvica do rim é um ureter encurtado.
Como a doença se manifesta?
Devido à localização característica do rim, as seguintes queixas podem ocorrer em pacientes: dor dolorida na região lombar, irregularidade menstrual, constipação periódica, dor abdominal sem corte, náuseas, distúrbios disuricos, aumento da toxicosis em mulheres grávidas, dor nas mulheres durante a relação sexual.
Todos estes sintomas podem se desenvolver sem alterações patológicas no rim distópico. O desenvolvimento dos sintomas está relacionado à pressão que o rim tem nos órgãos e tecidos circundantes( plexo pélvico simpático, artérias e veias ilíacas, reto, bexiga, útero e apêndices).Além disso, a distopia pélvica unilateral do rim pode ser aceita por engano como uma formação de volume, por exemplo, um tumor de ovário.
A variedade de manifestações da distopia pélvica dos rins torna necessário realizar múltiplos métodos laboratoriais e instrumentais de investigação.
Métodos de pesquisa utilizados para o diagnóstico: exame
- do paciente. Quando retal( nos homens) e exame vaginal, é possível detectar uma formação sedentária densa, localizada nos homens entre a bexiga e o reto, e nas mulheres no espaço reto-uterino.
- Ao examinar a radiografia de órgãos pélvicos, uma sombra do rim errado pode ser detectada.
- exame de ultra-som. Na imagem de ultra-som, o rim pode ser arredondado, achatado ou lobado. Os portões renais estão voltados para a frente. A pelve pode estar ausente ou ter as mesmas dimensões verticais e horizontais. Ao contrário do rim abaixado, um ureter curto e vasos muito menores são claramente distinguíveis.
- A urografia excretora e retrógrada permite determinar o tipo de distopia, a arquitetônica do órgão deslocado, a presença ou ausência de distúrbios urodinâmicos. RMN
- .Permite especificar a localização do rim, para avaliar sua estrutura e interação com outros órgãos.
- A angiografia renal permite a identificação de alterações topográficas em seus vasos.
- Os testes laboratoriais permitem avaliar a concentração e as funções excretoras dos rins.
O diagnóstico de distopia pélvica do rim é realizado para identificar mudanças patológicas no órgão deslocado, bem como para o diagnóstico diferencial com outras doenças( omissão, neoplasias pélvicas e outros).
Tratamento da doença
Os procedimentos de tratamento para localização renal anormal são divididos:
- conservador;
- cirúrgico.
O tratamento conservador visa excluir o desenvolvimento de infecção em um órgão distópico, prevenindo a formação de cálculos renais ou a remoção atempada.
O tratamento cirúrgico é necessário em casos de complicação da distopia pélvica por hidronefrose, trauma renal. Em casos raros, a cirurgia é necessária - nefrectomia( no estágio terminal da insuficiência renal crônica).